O anúncio do aumento da taxa Selic no início de novembro, passando para 7,75%, impacta no custo do crédito para aquisição de bens de consumo, principalmente no setor automotivo. Mas, diferentemente do financiamento, que já sofreu com ajustes por conta de juros, o setor de consórcio não sofre impactos negativos com o aumento da taxa estipulada pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
De acordo com recente levantamento divulgado pela Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (Abac), as vendas de novas cotas nos grupos de veículos — incluindo leves, pesados e motocicletas — avançaram 15,1% no acumulado dos primeiros nove meses de 2020, contabilizando mais de 2 milhões de adesões, perante o 1,79 milhão no mesmo período do ano passado.
Esse cenário faz com que os consumidores possam encontrar com maior probabilidade um grupo de consórcio que faça mais sentido que um financiamento na aquisição de um bem. Além do consórcio não sofrer reajuste em épocas de juros altos e de ter o bem objeto ajustado em um cenário de inflação, outra vantagem do formato é não exigir nenhum tipo de entrada. Quando é necessário comprometer um capital inicial, os consórcios são divididos em parcelas, tornando o processo de adesão mais fácil.
Alexandre afirma também que a Consorciei está trazendo inovação financeira na organização dos grupos de consórcio, buscando oferecer uma experiência diferenciada ao cliente, com apoio de tecnologia, além de acompanhar o consorciado e oferecer incentivos que aumentem a probabilidade de atingir seu objetivo, usando ferramentas como gamificação, ainda não exploradas neste setor.





